A Árvore de Natal da Biblioteca, com as mensagens que os alunos escreveram, ficou assim:
Aqui podes ler um bom livro!
A BE também é um espaço de exposições.
Na BE é possível assistir a uma boa peça de teatro.
Na BE também se pode utilizar as novas tecnologias da informação e comunicação.
A BE ajuda a ocupar bem os tempos livres.
NOITE DE NATAL!

O Natal: que festa divertida, feita em união, uma época especial. No Natal as tradições são muitas. O pinheiro e o presépio, são fantásticos, as luzes que brilham na noite, as bolinhas que cintilam... É lindo! Nas mesas, um bom bacalhau a acompanhar a ceia, nunca falha. As sobremesas, depois de jantar agradável, que delícia: o leite de creme, as rabanadas, os formigueiros, a aletria, e muitas outras. Depois de tanta gulodice e divertimento, a espera com ansiedade, da meia-noite, para abrir os presentes e matar a curiosidade de ver o que está lá dentro. Tudo isto é perfeito, se, nesta festa especial e importante, estamos com a nossa família. No meio de tanto divertimento e contentamento, há, porém, tristeza espalhada pelo mundo. Famílias que nas suas casas, em vez de enfeites e boa comida, têm apenas na mesa um pedaço de pão. Crianças que passam o Natal sozinhas nos hospitais e outras que vagueiam pelas ruas, em condições desprezíveis. Que pena o Natal não ser para todos!

Almeida Garrett nasceu no Porto, em 1799, no seio de uma família da burguesia endinheirada e cedo manifestou a sua inteligência. Aos treze anos teria composto a tragédia Xerxes. Aos dezassete ingressou na Faculdade de Direito de Coimbra, onde bebeu os ideais liberais e depressa se arvorou em mentor dos estudantes que ansiavam por reformas sociais e políticas. Terminado o curso, abraça a política e a causa liberal, alternando o exílio e o exercício de altos cargos públicos ao sabor das vitórias e das derrotas dos liberais.
Foi a 8 de Dezembro (1894) que Florbela Espanca nasceu e foi também a 8 de Dezembro que se casou, pela primeira vez. Foi ainda a 8 de Dezembro (1930) que aos 36 anos pôs termo à vida e ao enorme sentimento de solidão e abandono que lhe foi consumindo a atribulada existência: "De mim ninguém gosta, de mim nunca ninguém gostou...".
"Tenho pensamentos que, se pudesse revelá-los e fazê-los viver, acrescentariam nova luminosidade às estrelas, nova beleza ao mundo e maior amor ao coração dos homens." Fernando Pessoa, O Eu ProfundoFernando Pessoa nasceu a 13 de Junho de 1888 numa familia de ascendência "misto de fidalgos e judeus", que prezava a arte e a cultura. Aos sete anos, em virtude do segundo casamento da mãe, foi viver para Durban, África do Sul, onde passou a juventude e teve exigente educação anglófila. Regressou definitivamente a Portugal em 1905 e frequentou a Faculdade de Letras sem, porém, nunca ter terminado o curso. Trabalhou em profissão cuja "designação mais própria será "tradutor", a mais exacta a de "correspondente estrangeiro" em casas comerciais. O ser poeta e escritor não constitui profissão, mas vocação", segundo o próprio. Ao longo da vida conheceu-se-lhe uma única relação amorosa que não vingou porque o seu destino "pertence a outra Lei… a minha vida gira em torno da minha obra literária – boa ou má, que seja, ou possa ser.”
Apesar do porto seguro que sempre teve no seio da família, Pessoa viveu em constante desassossego espiritual e afectivo, atormentado por sucessivas crises de depressão: "Doi-me a vida aos poucos, a goles..."
A solidão e a bebida, companheiras cada vez mais frequentes, iam-lhe minando o espírito e o corpo, "cada vez mais perto do mito, cada vez menos perto de mim".
“I know not what tomorrow will bring” ou “Eu não sei o que o amanhã trará”, foi a última frase escrita pelo poeta, na véspera da sua morte.
Hoje, volvidos 74 anos da morte de Fernando Pessoa, curvamo-nos perante a sua genialidade e convidamos-te a ti, também, a prestar-lhe homenagem ouvindo o Poema do Menino Jesus de Alberto Caeiro/Fernando Pessoa, pela voz de Maria Bethania.
"Estimular é saber tirar proveito das coisas, saber encantar, digamos, pôr as coisas em relevo, mesmo as coisas insignificantes (...) Tornar pensáveis as coisas habituais que não se pensam." Rómulo de Carvalho/António Gedeão (1906-1997)

“Sendo que eu sou imperfeito e necessito da tolerância e da bondade dos outros, também hei-de tolerar os defeitos do mundo, até que possa encontrar o segredo que me permita remediá-lo.” Mahatma GandhiHoje é dia de celebrarmos a TOLERÂNCIA.

"O céu ao menos não tem muros e as aves não riscam fronteiras nem põem vidros partidos nas nuvens..." José Gomes Ferreira
Nasceu no Porto a 6 de Novembro de 1919. Faria hoje 90 anos.
Apenas dois portugueses receberam Prémios Nobel: Egas Moniz (Prémio Nobel da Medicina, em 1949) e José Saramago (Prémio Nobel da Literatura, em 1998).Ramos Horta e D. Ximenes Belo recebem o Prémio Nobel da Paz pelo seu trabalho em Timor-Leste.
“Todas as pessoas grandes foram um dia crianças. (Mas poucas se lembram disso).” Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho

Diego Valeri é um jogador de futebol diferente. Adora ler. O seu passatempo preferido é ler. Anda sempre com livros e quando tem tempo lê sempre. A sua alcunha?Chamam Bibliotecário a Valeri. O médio argentino gosta de ler e um jogador de futebol que gosta de ler é mais ou menos como um intelectual que cruza bem com o pé esquerdo: uma raridade. Os mais apressados dirão que ler não lhe garante nenhuma vantagem quando tem de fazer um passe, ou quando precisa de driblar um adversário, ou quando é preciso assistir um companheiro, ou, até, quando se impõe rematar, mas tenho para mim que os melhores jogadores são sempre os mais inteligentes, os que para além da técnica e do físico, têm a imaginação suficiente para adivinhar caminhos onde os outros só conseguem ver obstáculos. E se é preciso treinar os músculos para que eles se desenvolvam, é preciso treinar o cérebro para que ele não atrofie, para que não se atrapalhe perante os obstáculos e para que seja capaz de fintar os problemas. Sim, um cérebro habituado a trabalhar pode ser muito útil até para um jogador de futebol e é por isso que o FC Porto insiste que os jogadores que estão na Casa do Dragão tenham aproveitamento escolar. Por isso e porque o cérebro envelhece mais devagar e o futebol não dura para sempre...
Hoje é dia de recordar Manuel da Fonseca, um dos valores inquestionáveis da literatura portuguesa. Nasceu em Santiago do Cacém, a 15 de Outubro de 1911, e morreu em Lisboa, em Março de 1993.
O Fogo e as Cinzas (1951) - um belíssimo conjunto de contos, envolvidos pela atmosfera típica da vida e das gentes do Alentejo - "terra bravia de fomes".

“E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?”

Como tradicionalmente acontece na primeira quinta-feira de Outubro, a Real Academia Sueca das Ciências anunciou a atribuição do Prémio Nobel da Literatura, 2009, a Herta Mueller, escritora alemã de origem romena. A Academia justificou a sua escolha pela “densidade da poesia e a franqueza da prosa” retratando o «universo dos desapossados».
Em substituição do "Dia Internacional da Biblioteca Escolar", a IASL (International Association of School Librarianship) criou o "Mês Internacional das Bibliotecas Escolares" que é celebrado, desde 2008, no mês de Outubro de cada ano. "Bibliotecas Escolares: Um Panorama" é o tema proposta pela IASL, para este ano.