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5 de fevereiro de 2010

O Valente Valentim

Contam as crónicas, ou lendas, já que registos tão antigos podem sempre pecar por pouca precisão histórica, que era o ano de 270 da nossa era e o Cristianismo não era ainda uma religião aceite pelo Império Romano. O imperador da altura, Cláudio II, tinha proibido a realização de casamentos cristãos no território do império com o argumento de que jovens solteiros e sem laços familiares dariam melhores soldados. A contragosto, a decisão foi acatada por todos. No entanto, um sacerdote (algumas fontes atribuem ao sacerdote o grau de bispo), de nome Valentim, recusou-se a acatar essa ordem e continuou a celebrar casamentos na clandestinidade. Tendo sido apanhado no acto ilegal, Valentim foi colocado na cadeia e condenado à morte. Durante o seu tempo de encarceramento, muitos foram os jovens que lhe faziam chegar flores e bilhetes, por ser ele uma figura tão dedicada à celebração do amor entre duas pessoas. A lenda conta também que a filha do carcereiro, cega de nascença, conseguiu autorização para visitar Valentim na cadeia. Foram várias as visitas e as conversas, e Valentim sentiu pena da mulher. Começou a rezar a Deus para que a curasse e um dia deu-se o milagre. Enquanto rezava, a filha do carcereiro recuperou a sua visão, e toda a sua família se converteu ao Cristianismo.


Sabendo disto, o imperador Cláudio II percebeu que Valentim não tinha renunciado à sua fé e mandou que o decapitassem, o que aconteceu, tornando-se assim um mártir aos olhos da Igreja e dos seus fiéis. A data da sua execução permanece também um mistério, uma vez que que alguns historiadores acreditam que o 14 de Fevereiro, data em que hoje se celebra o dia do santo, foi uma data aproveitada pela Igreja Católica para cristianizar um feriado pagão, já que se celebrava nesse dia a festa da deusa Juno, deusa das mulheres e do casamento. Juntando essa celebração ao martírio de Valentim, a Igreja Católica marcou esse dia como o dia da celebração do amor e da fé, que teve a maior expressão no sacrifício de Valentim, que não renunciou à realização da celebração que professa o amor entre duas pessoas, mesmo contra as ordens do Império Romano.

Ricardo Perna,
in Família Cristã (Fevereiro de 2010)

Podes ler aqui (é só clicar) a História de S. Valentim, de forma resumida e por tópicos.

Como já é tradição no nosso blogue, cá fica mais um video com a canção de Carlos Paião, Cinderela. É dedicada a todos os apaixonados.



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