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20 de fevereiro de 2008

Quadras e outras palavras em que o AMOR se diz:

Quadras de Amor





19 de fevereiro de 2008

Respirou-se Amor na Biblioteca



No dia de S. Valentim, o AMOR invadiu a Biblioteca da nossa escola. No ar flutuavam corações vermelhos e versos de amor de poetas célebres e nos expositores pairava também o AMOR, sob diversas formas.
Foi nesta atmosfera de aquecer o coração que muitos participaram nas actividades que a biblioteca preparou para este dia:
1 – Correio Sentimental – o Cupido -Ângelo do 9ºG - e a sua amada Psiqué-Catarina do 9ºG ,(bem lindos, por sinal!) entregaram ao destinatário do teu afecto aquelas palavras há muito esperadas ou que com elas surpreendeste.



Mais uma vez a Cristinha da Biblioteca marcou pontos. Ela é a MAIS AMADA. Recebeu dezasseis (dezasseis !) cartas de bem-querer.

8 de fevereiro de 2008

História nº 5


É considerado o maior poeta da língua portuguesa ao lado de Luís de Camões. Em vida, publicou apenas um livro, Mensagem, e alguns versos nos jornais. No entanto a vida do poeta foi dedicada a criar e, de tanto criar, criou outras vidas, desdobrando-se em múltiplas personagens através dos seus heterónimos:"…Desde criança tive a tendência para criar em meu torno um mundo fictício…”
Será que a única paixão que se lhe conhece não terá passado de mais um produto de sua vasta criação? Ela diz que não: “Estava realmente muito apaixonado por mim, posso dizê-lo, e tinha uma necessidade enorme da minha companhia”.
Conheceram-se em 1920, quando ela foi estagiar na firma onde ele trabalhava como tradutor. Foi ele quem a recebeu no primeiro dia e, passado pouco tempo, começaram um namoro misterioso, quase secreto. Ele queria uma relação reservada e não gostava que ela dissesse que namoravam: “Não digas a ninguém que nós namoramos, é ridículo. Amamo-nos.”; “Não há quem saiba se eu gosto de ti ou não, porque eu não fiz de ninguém confidente sobre o assunto”. Tão pouco frequentava a casa da namorada, como era habitual na época: “Sabes, é preciso compreender que isso é de gente vulgar, e eu não sou vulgar”.
A relação durou pouco mais de um ano e decorreu em duas fases, espaçadas por nove anos. Durante esse período, mantiveram uma longa correspondência amorosa, publicada em 1978 sob o título “Cartas de Amor”. “O poeta é um fingidor”. E o autor das cartas também é um fingidor ou essas cartas são rosto do homem que existiu por detrás do poeta? Seja como for, “Cartas de Amor” revelam um ser capaz de amar, tão ternurento e ridículo como o mais comum dos amantes: Vês, meu Bebé adorado, qual o estado de espírito em que tenho vivido estes dias, estes dois últimos dias sobretudo? E não imaginas as saudades doidas, as saudades constantes que de ti tenho tido.” 19/2/1920; “Bebe, vem cá, vem para o pé do Nininho; vem para os braços do Nininho; põe a tua boquinha contra a boca do Nininho… Vem… estou só, tão só de beijinhos… 5/4/1920
Depois foi a ruptura, há muito anunciada: “Quanto a mim …O amor passou.” "O meu destino pertence a outra Lei…” A escolha estava feita – “…a minha vida gira em torno da minha obra literária – boa ou má, que seja, ou possa ser.”
Ela haveria de refazer a sua vida casando com outro; ele morreria em 1935, no meio da maior solidão, consumido pela depressão e pelo álcool.

História nº 4

Os seus caminhos cruzaram-se pela mão da poetisa Natália Correia, num encontro que viria a mudar as suas vidas: "Ela é uma princesa nórdica que jaz adormecida num esquife de gelo à espera que venha um príncipe encantado dar-lhe o beijo de fogo. E esse príncipe é você. Porque ela é a mulher da sua vida. Telefone-lhe e convide-a”. Ele assim fez. Foi, na verdade, o primeiro dia do resto das vidas deles. Apaixonaram-se e nem a morte os haveria de separar.
Eram ambos casados, nos primórdios da democracia, no Portugal conservador do pós 25 de Abril. Amaram-se, mesmo assim, num amor profundo e sereno, contra tudo e contra todos: não quebraram perante interesses políticos nem tão pouco cederem a pressões de ordem moral ou familiar.
Ele era advogado, oriundo da alta burguesia do Porto e figura de relevo no quadrante político português: deputado, fundador do PPD/PSD e, depois, primeiro-ministro; ela, distinta, inteligente e culta, viera da Escandinávia e fundara a Publicações D. Quixote, reputada editora do mundo livreiro.
Nunca puderam casar, porque a mulher dele não lhe concederia o divórcio, mas a todos exigiu que a considerassem como tal: “Se a situação for considerada incompatível com as minhas funções, escolherei a mulher que amo”.
A 4 de Dezembro de 1980, cinco anos depois de terem iniciado a sua relação, morreram abraçados, quando o avião em que seguiam de Lisboa para o Porto se despenhou alguns minutos após ter descolado.

História nº 3

Estocolmo, 7 de Outubro de 1998 – « Olharei a tua sombra se não quiseres que te olhe. Quero estar onde estiver a minha sombra, se aí estiveram os teus olhos.” Esta frase de O Evangelho segundo Jesus Cristo reluzia no vestido da bela mulher que assistia, na primeira fila, à entrega do Prémio Nobel da Literatura ao primeiro escritor português a receber tão importante galardão. O romance de amor entre este escritor e a jornalista sevilhana tinha começado anos antes.
Numa tarde de 1986, a jornalista entrou numa livraria de Sevilha, quando viu um livro cujo título lhe despertou curiosidade – tratava-se de O Memorial do Convento. Leu uma página ao acaso e mal chegou a casa não parou até o ter terminado. No dia seguinte regressou à livraria e comprou todos os livros do mesmo autor. Quando acabou de ler O Ano da Morte de Ricardo Reis “foi uma comoção muito forte” e sentiu necessidade de transmitir ao escritor “o que tinha experimentado com a obra”. O encantamento tinha começado…
Quando aterrou no aeroporto de Lisboa, levava um bilhete com o número de telefone do seu escritor de eleição. O encontro teve lugar no Hotel Mundial, às quatro da tarde: "Falámos de política, do que se passava na Europa, e demo-nos conta de que estávamos no mesmo sítio, (…) e aos dois nos interessava literatura". Na manhã seguinte, ele telefonou-lhe para o hotel a pedir-lhe a morada e a espanhola regressou a casa "com uma estranha paz". Um dia “ele escreveu-me uma carta a dizer que, se as circunstâncias da minha vida o permitissem, iria visitar-me. E as circunstâncias da minha vida permitiram-no.” E estas duas vidas não mais se separaram.
Vivem em Lanzarote. Pelas paredes brancas de “A Casa” há, sobretudo, relógios e todos marcam a mesma hora: as quatro da tarde, as mesmas quatro da tarde daquele dia de Julho de 1986, em que se conheceram no átrio do Hotel Mundial, em Lisboa.

História nº 2

Foi William Shakespeare, em 1595, quem deu vida à maior história de amor que o mundo jamais conheceu. Como cenário a cidade de Verona, no século XVI e, no palco dos acontecimentos, duas famílias tão poderosas quanto inimigas: os Montecchio e os Capuleto.
Eis que, por entre quezílias e ódios gratuitos, nasce uma paixão tão forte que iria enfrentar a raiva obstinada destas duas famílias - "o meu nome eu próprio o odeio por ser para ti um inimigo” : ela uma Capuleto e ele um Montecchio. Com a ajuda de um amigo, Frei Lourenço, os dois apaixonados casam secretamente. Porém, o patriarca dos Capuleto ajusta o casamento de sua filha com um conde da sua confiança. Mais uma vez Frei Lourenço vai em auxílio deste amor proibido, encenando a morte da jovem. Mas, num infeliz desencontro do destino, o jovem Montecchio acredita na morte da sua amada. Desfeito pela dor, compra um frasco de veneno e vai até ao jazigo onde ela se encontra, para morrer junto dela. Quando a jovem descobre o corpo do seu apaixonado, toma o punhal do seu amante e morre a seu lado.
Os velhos Montecchio e Capuleto dirigem-se ao cemitério e Frei Lourenço conta-lhes a triste história dos amantes. Os dois pais, destroçados, lamentam este ódio, causa de tanta infelicidade e reconciliam-se sobre os corpos dos seus filhos.

História nº 1

São cinco histórias de amor. Tens de adivinhar o título de cada uma, que é o nome dos seus protagonistas. Leva as respostas à Biblioteca.


Esta é, sem dúvida, a mais bela, a mais trágica, a mais falada história de amor de toda a História de Portugal, que inspirou poetas e escritores e perdurará para sempre como um mito português do amor eterno.
Corria o ano de 1336. Na Sé de Lisboa, festejavam-se com pompa e circunstância os esponsais do príncipe herdeiro da coroa de Portugal, filho de D. Afonso IV, com D. Constança, fidalga castelhana. Não foi um casamento por amor, mas sim ditado por conveniências políticas. O príncipe, porém, deslumbrado com a formosura de uma dama de companhia de sua mulher, haveria de se apaixonar perdidamente por ela. Diz-se que foi no próprio dia do casamento que teve início esta intensa e adúltera paixão, que tanto atormentava o rei que tudo fez para a contrariar.
A morte prematura de D. Constança poderia ter significado uma libertação para a bela dama e o seu príncipe. Não foi assim. Uma nuvem de tragédia se abateu sobre os dois amantes. Mais uma vez as razões do Estado emudeceram a linguagem dos afectos: D. Afonso IV cede aos argumentos de seus conselheiros e autoriza a execução da amada do filho.
Mas o amor não acabaria aqui… Dois anos depois, já rei, não vacila um segundo na sua primeira decisão: ordena e assiste à execução cruel dos carrascos responsáveis pela morte daquela que tanto tinha amado. Reza a lenda que, o rei a coroou rainha depois de morta e obrigou a nobreza a beijar a mão do cadáver.
Os protagonistas desta história de amor, que venceu o próprio tempo, repousam em dois belos túmulos, um frente ao outro, no Mosteiro de Alcobaça. Diz-se que estão nesta posição para que, quando acordarem no dia do Juízo Final, possam olhar, imediatamente, um para o outro.

Histórias de Amor que fizeram História


São cinco histórias de amor. Tens de adivinhar o título de cada uma, que é o nome dos seus protagonistas. Leva as respostas à Biblioteca.

História nº1
Esta é, sem dúvida, a mais bela, a mais trágica, a mais falada história de amor de toda a História de Portugal, que inspirou poetas e escritores e perdurará para sempre como um mito português do amor eterno.
Corria o ano de 1336. Na Sé de Lisboa, festejavam-se com pompa e circunstância os esponsais do príncipe herdeiro da coroa de Portugal, filho de D. Afonso IV, com D. Constança, fidalga castelhana. Não foi um casamento por amor, mas sim ditado por conveniências políticas. O príncipe, porém, deslumbrado com a formosura de uma dama de companhia de sua mulher, haveria de se apaixonar perdidamente por ela. Diz-se que foi no próprio dia do casamento que teve início esta intensa e adúltera paixão, que tanto atormentava o rei que tudo fez para a contrariar.
A morte prematura de D. Constança poderia ter significado uma libertação para a bela dama e o seu príncipe. Não foi assim. Uma nuvem de tragédia se abateu sobre os dois amantes. Mais uma vez as razões do Estado emudeceram a linguagem dos afectos: D. Afonso IV cede aos argumentos de seus conselheiros e autoriza a execução da amada do filho.
Mas o amor não acabaria aqui… Dois anos depois, já rei, não vacila um segundo na sua primeira decisão: ordena e assiste à execução cruel dos carrascos responsáveis pela morte daquela que tanto tinha amado. Reza a lenda que, o rei a coroou rainha depois de morta e obrigou a nobreza a beijar a mão do cadáver.
Os protagonistas desta história de amor, que venceu o próprio tempo, repousam em dois belos túmulos, um frente ao outro, no Mosteiro de Alcobaça. Diz-se que estão nesta posição para que, quando acordarem no dia do Juízo Final, possam olhar, imediatamente, um para o outro.