21 de outubro de 2009

Alfred Nobel

Celebraria hoje o seu aniversário o homem que deu vida aos prémios da paz e que, por ironia do destino, dedicou toda a sua vida à investigação e produção industrial de explosivos. Falamos, evidentemente, de Alfred Nobel.

 Nasceu em Estocolmo (Suécia), em 21 de Outubro de 1833, onde morreu a 10 de Dezembro de 1986.
Quando tinha 4 anos foi viver para a Finlândia e mais tarde mudou-se para S. Petersburgo, na Rússia. Nesta cidade, tanto Alfred como os irmãos receberam uma educação muito completa, que incluía Ciências, Línguas e Literatura. Assim, aos 17 anos, já falava muito bem sueco, russo, inglês e alemão.
Cedo começou a demonstrar interesse pela literatura e pela química, pelo que o pai o enviou para o estrangeiro para ganhar experiência em Engenharia Química. Durante um período de apenas 2 anos, visitou a Alemanha, a França e os EUA.
Dedicou-se à investigação do sector da química, que serviria mais tarde para a descoberta e confecção de explosivos de que as empresas do pai necessitavam para prosseguirem a sua actividade.
O mais importante invento de Alfred Nobel foi a dinamite, registado definitivamente em 1875.
Consciente de que os seus inventos na área dos explosivos foram a causa de várias guerras e destruições, Alfed Nobel tentou emendar a mão, redigindo, pouco antes de morrer, um testamento onde estipulava os célebres prémios monetários destinados a galardoar aqueles que mais se distinguissem nas áreas da física, química, medicina, literatura e paz.
Depois da sua morte, criou-se a Fundação Nobel, 1900, que controla os montantes dos prémios e algumas instituições, como a Real Academia Sueca das Ciências, que os entrega. O Espírito da atribuição dos prémios era, para Alfred Nobel, permitir a prosperidade, a investigação científica e a luta contra as doenças. Insistiu também na importância da literatura como fonte de enriquecimento humano.
Os Prémios Nobel são, indiscutivelmente, os mais prestigiados prémios mundiais. Os primeiros foram entregues em 1901, cinco anos após a morte do seu patrocinador. O vencedor do Prémio Nobel recebe uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel. A importância do prémio varia segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano.
Apenas dois portugueses receberam Prémios Nobel: Egas Moniz (Prémio Nobel da Medicina, em 1949) e José Saramago (Prémio Nobel da Literatura, em 1998).
Ramos Horta e D. Ximenes Belo recebem o Prémio Nobel da Paz pelo seu trabalho em Timor-Leste.
Receber um Prémio Nobel é considerado como uma das maiores honras que uma pessoa pode ter. E foi com a ideia de criar estes prémios com o seu nome que Nobel se conseguiu livrar de ser conhecido como "o homem que fazia muitas explosões".
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