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20 de dezembro de 2009

Feliz Natal!

A Biblioteca deseja a todos um Feliz Natal e boas leituras.



A Árvore de Natal da Biblioteca, com as mensagens que os alunos escreveram, ficou assim:


18 de dezembro de 2009

Carta ao Pai Natal - Boss AC



in “Ritmo, Amor e Palavras – R.A.P” – 2005

Olá Pai Natal
É a primeira vez que escrevo para ti
Venho de Lisboa e o pessoal chama-me AC
Desculpa o atrevimento mas tenho alguns pedidos
Espero que não fiquem nalguma prateleira esquecidos
Como nunca te pedi nada
Peço tudo duma vez e fica a conversa despachada
Talvez aches os pedidos meio extravagantes
Queria que pusesses juízo na cabeça destes governantes
Tira-lhes as armas e a vontade da guerra
É que se não acabamos a pedir-te uma nova Terra
Ao sem-abrigo indigente, dá-lhe uma vida decente
E arranja-lhe trabalho em vez de mais uma sopa quente
E ao pobre coitado, e ao desempregado
Arranja-lhe um emprego em que ele não se sinta explorado
E ao soldado, manda-o de volta para junto da mulher
Acredita que é isso que ele quer
Vai ver África de perto, não vejas pelos jornais
Dá de comer às crianças ergue escolas e hospitais
Cura as doenças e distribui vacinas
Dá carrinhos aos meninos e bonecas às meninas
E dá-lhes paz e alegria
Ao idoso sozinho em casa, arranja-lhe boa companhia
Já sei que só ofereces aos meninos bem comportados
Mas alguns portam-se mal e dás condomínios fechados
Jactos privados, carros topo de gama importados
Grandes ordenados, apagas pecados a culpados
Desculpa o pouco entusiasmo, não me leves a mal
Não percebo como é que isto se tornou um feriado comercial
Parece que é desculpa para um ano de costas voltadas
E a única coisa que interessa é se as prendas tão compradas
E quando passa o Natal, dás à sola?
Há quem diga que tu não existes, quem te inventou foi a Coca-Cola
Não te preocupes, que eu não digo a ninguém
Se és Pai Natal é porque és pai de alguém
Para mim Natal é a qualquer hora, basta querer
Gosto de dar e não preciso de pretextos para oferecer
E já agora para acabar, sem querer abusar
Dá-nos Paz e Amor e nem é preciso embrulhar
Muita Felicidade, saúde acima de tudo
Se puderes dá-nos boas notas com pouco estudo
Desculpa o incómodo e continua com as tuas prendas
Feliz Natal para ti e já agora baixa as rendas

17 de dezembro de 2009

NOITE DE NATAL

NOITE DE NATAL!

Era noite de Natal, pensei que ia ser uma noite igual às outras, mas não foi… esta foi especial!
Tal como todas as outras noites, tomei banho, vesti a camisa de noite, calcei os chinelos e desci as escadas. Mas, enquanto descia, senti-me leve, muito leve, cada vez mais leve e quando dei por mim estava a sobrevoar a minha casa, escola, tudo!
Dali via-se tudo, nem reparei que estava num trenó, até alguém pousar uma luva aveludada, muito quentinha no meu ombro.
Olhei para trás… e lá estava ele, com um sorriso caloroso, gorducho, todo vestido de vermelho e branco, com os presentes atrás dele. Pensei que era um sonho…
Pousou na minha mão uma coisa muito pequena embrulhada em cetim amarelo dourado, com uma fitinha vermelha. Eu meti-a no bolso ansiosa por abri-la ainda naquela noite mas, cansada, adormeci!
Quando acordei, estava na minha cama e pensei: “foi um sonho”, mas lembrei-me do presentinho que ele me tinha dado. Vi, no bolso, e lá estava ele!
Fui logo contar à minha mãe, mas ela riu-se! Fui contar ao meu pai e ele riu-se! Fui contar ao meu irmão e aos meus amigos, mas todos se riram também! Não levei aquilo a peito, afinal fui eu que o vi e não eles.
Abri o presente e dentro tinha um sininho igual ao das renas voadoras com aquela melodia encantadora, pensei: “Este é o melhor Natal de sempre!”.

Júlia Cardoso Reininho

16 de dezembro de 2009

MENSAGEM DE NATAL


Feliz Natal!
Presenteie com amor e com carinho aquele que precise. Neste Natal, um abraço, um gesto carinhoso, uma palavra de amor valem mais do que muitas coisas. Sinta-se feliz e faça alguém sentir-se feliz, também.
Melhor do que todos os presentes por baixo da árvore de Natal é a presença de uma família feliz.
Um Natal feliz cheio de muitas alegrias e um bom ano de 2010!

Fátima, António, Rosa, Sandra, Joaquim, Nelson, Célia, Carla e Carla Pires (EFA – NS)

15 de dezembro de 2009

5.º A expõe na BE/CRE sobre a Gripe A


Cuidado! Há vírus à solta na Biblioteca.
Mantém-te afastado! Ou então, usa máscara!
Encontram-se expostos na Biblioteca, até à próxima sexta-feira, os trabalhos realizados em Área de Projecto pelo 5.º A, sobre os vírus da Gripe.
Os alunos conseguiram mostrar o lado bem-humorado de um tema, que apesar de sério, motivou muitas brincadeiras e anedotas, tendo levado a cabo uma exposição, que vai de certeza fazer sorrir quem por lá passar.

MENSAGEM DE NATAL

O Natal: que festa divertida, feita em união, uma época especial. No Natal as tradições são muitas. O pinheiro e o presépio, são fantásticos, as luzes que brilham na noite, as bolinhas que cintilam... É lindo! Nas mesas, um bom bacalhau a acompanhar a ceia, nunca falha. As sobremesas, depois de jantar agradável, que delícia: o leite de creme, as rabanadas, os formigueiros, a aletria, e muitas outras. Depois de tanta gulodice e divertimento, a espera com ansiedade, da meia-noite, para abrir os presentes e matar a curiosidade de ver o que está lá dentro. Tudo isto é perfeito, se, nesta festa especial e importante, estamos com a nossa família. No meio de tanto divertimento e contentamento, há, porém, tristeza espalhada pelo mundo. Famílias que nas suas casas, em vez de enfeites e boa comida, têm apenas na mesa um pedaço de pão. Crianças que passam o Natal sozinhas nos hospitais e outras que vagueiam pelas ruas, em condições desprezíveis. Que pena o Natal não ser para todos!

Filipa Saraiva, 6.º C

14 de dezembro de 2009

MENSAGEM DE NATAL


O Natal é um dia de festa para uns e um dia normal e até infeliz para outros.
Há crianças que passam o Natal com as famílias e fazem uma grande ceia, recebem prendas e brincam felizes. É bom ver um sorriso na cara de uma criança!
Mas há outro tipo de Natal, o das crianças pobres. Passam o dia nas ruas, ao frio, espreitando às janelas das casas, vendo as outras crianças felizes e sentindo-se elas tristes.
Acho que no Natal todas as crianças deviam receber prendas e todas deviam estar felizes.

João Miguel, 6.º D

12 de dezembro de 2009

Vem aí o Natal...


O Natal está pertinho, pertinho e a Biblioteca já nos envolve em doce aragem natalícia : música, imagens, brilhos. Gostaríamos, porém de tornar o ambiente ainda mais místico e intimista e, para isso, precisamos da tua ajuda. É simples: escreve uma mensagem de Natal, ilustra-a, entrega-a na Biblioteca e nós colocá-la-emos na árvore de Natal que lá está. Se não tiveres papel à mão, pede-o na recepção. Na próxima semana publicaremos neste blogue as mensagens que formos recebendo. E não esqueças, o essencial do Natal não está debaixo de um pinheiro qualquer, o mais importante do Natal abriga-se no coração de cada um.
Para te inspirar, um poema de Natal de Fernando Pessoa:

NATAL…

Natal... Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.

Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só e sonho saudade.

E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei!

Fernando Pessoa

10 de dezembro de 2009

O Bibliopaper acabou!

É verdade! Mas só por este ano. Para o ano haverá mais.
E acabou em beleza, tal e qual como começou, com a entrega dos diplomas aos grupos vencedores de cada turma. Os professores José Fernando Silva, Maria de Fátima Domingues e Manuel Valentim gastaram alguns minutos das aulas de Língua Portuguesa (agradecemos aos professores da referida disciplina a generosidade do tempo!) e deixaram também um marcador de livro a cada aluno, como recordação desta actividade.


A última turma a ser visitada foi o 5.º F. Esta turma foi premiada também com a declamação do poema "As minhas Asas", de Almeida Garrett, pela professora Fátima Domingues.
Um momento muito apreciado. Note-se a atenção com que os alunos o viveram.


O marcador fará recordar sempre a biblioteca, a entrada numa nova escola e ciclo de estudos e o trabalho de grupo, fundamental para a realização desta actividade, como para muitas outras ao longo da vida.
Parabéns a todos os alunos! Obrigado à professora Fátima Domingues!

Dia Internacional dos Direitos Humanos

10 de Dezembro - Dia Internacional dos Direitos Humanos

«art. 1º- Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.» DUDH (1948- 2009)

Mostra-nos sempre imperfeitos
este dia que revela
os nossos muito defeitos,
já que a justiça do mundo
por igual deve servir
os homens e as mulheres
sem ninguém querer excluir.
E se os direitos são humanos,
da igualdade hão-de fazer
a regra que nos imponha
os princípios a valer,
que são sempre os que mais contam,
aconteça o que acontecer.

José Jorge Letria in O Livro dos Dias

Será que está tudo feito? Um filme para reflectires...

9 de dezembro de 2009

Almeida Garrett

"Este é um século democrático: tudo o que se fizer há-de ser pelo povo e com o povo... ou não se faz." Almeida Garret

Almeida Garrett nasceu no Porto, em 1799, no seio de uma família da burguesia endinheirada e cedo manifestou a sua inteligência. Aos treze anos teria composto a tragédia Xerxes. Aos dezassete ingressou na Faculdade de Direito de Coimbra, onde bebeu os ideais liberais e depressa se arvorou em mentor dos estudantes que ansiavam por reformas sociais e políticas. Terminado o curso, abraça a política e a causa liberal, alternando o exílio e o exercício de altos cargos públicos ao sabor das vitórias e das derrotas dos liberais.
É de sua responsabilidade a reorganização do teatro nacional, devendo-se-lhe a criação do Teatro Nacional D. Maria.
Temperamento ardentíssimo, tal como Carlos (Viagens na Minha Terra) também ele tinha «energia demais, poderes demais no coração», vivendo até idade avançada uma vida sentimental agitada e muito intensa.
Presumido no vestir, procurava dissimular os defeitos físicos, e raras vezes dizia ao certo a idade que tinha. Costumava gabar-se da capacidade de trabalho. Afirmava ter escrito o Frei Luís de Sousa em treze dias, o que levou Ramalho Ortigão a dizer, ironicamente, que Garrett escrevia em algumas horas da noite todo o 1.º acto dessa obra prima e gastava uma manhã inteira a barbear-se e a perfumar-se.
Garrett, considerado o introdutor do Romantismo na literatura portuguesa, cultivou com mestria, as três formas naturais de literatura: lirismo, narrativa e drama e é considerado o introdutor do Romantismo na literatura portuguesa.
Da sua vasta obra destacam-se Romanceiro (recolha de poesias de tradição oral), a peça de teatro «Frei Luís de Sousa», o romance «Viagens da Minha Terra» e a colectânea de poemas líricos «Folhas Caídas».
Almeida Garrett morreu a 9 de Dezembro de 1854.

Um poema simples mas muito bonito, de Almeida Garrett: Barca Bela

Pescador da barca bela,
Onde vais pescar com ela.
Que é tão bela, Oh pescador?

Não vês que a última estrela
No céu nublado se vela?
Colhe a vela, Oh pescador!

Deita o lanço com cautela,
Que a sereia canta bela...
Mas cautela, Oh pescador!

Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela,
Só de vê-la, Oh pescador.

Pescador da barca bela,
Inda é tempo, foge dela
Foge dela Oh pescador!

8 de dezembro de 2009

O 8 de Dezembro e Florbela Espanca

"Eu sou a que no mundo anda perdida"

Foi a 8 de Dezembro (1894) que Florbela Espanca nasceu e foi também a 8 de Dezembro que se casou, pela primeira vez. Foi ainda a 8 de Dezembro (1930) que aos 36 anos pôs termo à vida e ao enorme sentimento de solidão e abandono que lhe foi consumindo a atribulada existência: "De mim ninguém gosta, de mim nunca ninguém gostou...".

De temperamento ardente, Florbela Espanca iniciou-se cedo na poesia, com a mesma tristeza e amargura com que foi desfolhando os magros dias que viveu: "Aos oito anos já fazia versos, já tinha insónias e já as coisas da vida me davam vontade de chorar."
Cultivou o soneto com perícia e em 1919 saiu a lume o seu primeiro livro de poesia, "Livro de Mágoas". Em 1923 vê publicado o "Livro de Soror Saudade" e no ano da sua morte "Charneca em Flor".

Florbela Espanca, por ela própria:
"Eu digo-lhe já como são meus cabelos e meus olhos: os cabelos são negros, mas ainda assim nem tanto quanto a minha alma, pelo menos com o vestido que traz hoje; e os olhos são pardos, sombrios, profundos e maus. Sou pálida, alta e delgada..."

"Vou descrever-lhe desde já meu péssimo carácter: sou triste, imensamente triste, duma tristeza amarga e doentia que a mim própria me faz rir às vezes. É só disto que eu rio, e aqui tem V.Exa. no carácter uma sombra negra, enorme, medonha: a hipocrisia!..."
"...Não conto a ninguém esta tristíssima inferioridade de me sentir exilada de toda a alegria sã, franca; não mostro a ninguém a miséria de inadaptável, de insaciada..."

7 de dezembro de 2009

Recordando Ary dos Santos

O poeta Ary dos Santos, conhecido do grande público como autor de poemas para canções, nasceu a 7 de Dezembro de 1936.
Recordamo-lo, hoje, num poema de homenagem aos resistentes anti-fascistas, lido por ele mesmo.