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13 de maio de 2008

Maio de 1968 - 40 anos


Maio de 1968 foi há 40 anos! Abalou a França e a Europa. Não a América do Norte, onde a revolução dos hippies, a revolta nas faculdades e a libertação sexual tinham começado um ano antes, pelo menos.1968 foi o ano em que foi assassinado o pacifista Martin Luther King, por ter lutado contra a segregação racial e também contra a pobreza (segregação social), estendendo a mão a todos os oprimidos.
A juventude nascida depois da 2ª Grande Guerra mostrava-se socialmente mais interventiva do que as gerações anteriores. A sociedade em que nascera privilegiava o consumo e a acumulação de bens e era também responsável por várias desigualdades sociais, pela injustiça e intolerância.
Durante o final da década de 1950 e durante toda a década de 1960 alguns sectores da juventude insurgiram-se contra os valores em vigor. Defendiam essencialmente a paz e o desarmamento nuclear, revoltaram-se contra a hipocrisia politica e pretendiam uma vida mais humanizada, menos dependente de factores materiais.
Um desses sectores ficou conhecido como movimento hippie. Os seus membros provinham de meios burgueses e intelectuais.
Inspirados pelo ideal pacifista, defendiam o amor livre e a igualdade entre sexos. Revelaram-se principalmente contra a guerra do Vietname.
Ficou célebre a frase:« Make love not war». Este movimento arrastou atrás de sí a opiniâo pública e influenciou a música e a moda.
A revolta da população estudantil alastrou a vários países, a amis importante, aconteceu em França, em Maio de 1968. Os estudantes revoltaram-se contra a repressão policial e o poder militar de forma geral, bem como contra a situação politica de então, gritando nas ruas de Paris em Maio de 68: "É proibido, proibir!"; "Sejam realistas, peçam o impossível!"; "A imaginação ao poder!..."

9 de maio de 2008

9 de Maio - Dia da Europa


A ideia de uma Europa unida nasceu a 9 de Maio de !950, quando Robert Schuman ( Ministro dos Negógios Estrangeiros francês) propôs a criação de uma comunidade entre os países europeus com o objectivo de reconstruir o velho continente e manter a paz entre os povos, já que a Europa tinha sido devastada pela II Grande Guerra.
Mas só em 1957, com a assinatura do Tratado de Roma, é que essa ideia passa do papel à prática, com o nome de CEE ( Comunidade Económica Europeia). Mais tarde, em 1992, com o Tratado De Maastricht, é alterado 9o nome para União Europeia.
O dia 9 de Maio tornou-se um símbolo europeu ( Dia da Europa) que, juntamente com a moeda única, o euro, a Bandeira e o hino, identificam a entidade politica da União Europeia.
O Dia da Europa, constitui uma oportunidade para desnvolver actividades e festejos que aproximam a Europa dos seus cidadãos

6 de maio de 2008

Eleição dos setes vultos da Literatura Portuguesa

Até ao dia 6 de Maio a votação apresentava os seguintes resultados:
1º Gil Vicente com 898 votos
2º Padre António Vieira com 727 votos
3º Camilo Castelo Branco com 401 votos
4º Luís de Camões com 343 votos
5º Eça de Queirós com 45 votos
6º Sophia de Mello Breyner Andresen com 34 votos
7º Fernando Pessoa com 28 votos

No total a votação contou com 2476 votantes
O nosso agradecimento a todos

4 de maio de 2008

DIA DA MÃE


POEMA À MÃE

No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.

Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.

Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;

Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;

Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

Eugénio de Andrade