Sala de leitura individual

Aqui podes ler um bom livro!

Exposições

A BE também é um espaço de exposições.

Representação

Na BE é possível assistir a uma boa peça de teatro.

Novas tecnologias

Na BE também se pode utilizar as novas tecnologias da informação e comunicação.

Ouvir música

A BE ajuda a ocupar bem os tempos livres.

17 de novembro de 2008

MÊS DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES: Exposição Sobre Dias Mundiais/Internacionais

20 de outubro de 2008

OUTUBRO - Mês Internacional da Biblioteca Escolar


Em substituição do Dia Internacional da Biblioteca Escolar, a IASL criou o "Mês Internacional da Biblioteca Escolar" que será celebrado no mês de Outubro de cada ano. Este ano, o tema será "Literacia e Aprendizagem na Biblioteca Escolar".
O Mês Internacional da Biblioteca Escolar permitirá aos responsáveis pelas bibliotecas escolares, em todo o mundo, escolher um dia, em Outubro, que melhor se adeque à sua situação de forma a celebrar a importância das bibliotecas escolares. Em Portugal, a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) escolheu o dia 27 de Outubro, como o Dia da Biblioteca Escolar.
A nossa Biblioteca assinala este Mês com a realização de diversas iniciativas que se espera muito participadas.

Vamos LER! Vamos à Biblioteca!


«Aqui está o convite para uma viagem
– uma viagem com os livros, os filmes e a música, o multimédia e a internet.
O cais de embarque está bem pertinho, na biblioteca da escola, na biblioteca pública.
Escolham o que mais vos agradar e partam à aventura. (…)
Descubram as maravilhas do mundo real e do mundo da fantasia.
Aprendam e sonhem. Divirtam-se, divirtam-se muito!
Ah, como é bom viajar assim, faça sol ou faça chuva, haja ou não haja dinheiro na algibeira para gastar.
Ah, como é bom ir à biblioteca!»

Luísa Ducla Soares

10 de junho de 2008

10 de Junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades


As armas e os barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana,
Por mares nunca dantes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

Camões, Os Lusíadas, canto I

13 de maio de 2008

Maio de 1968 - 40 anos


Maio de 1968 foi há 40 anos! Abalou a França e a Europa. Não a América do Norte, onde a revolução dos hippies, a revolta nas faculdades e a libertação sexual tinham começado um ano antes, pelo menos.1968 foi o ano em que foi assassinado o pacifista Martin Luther King, por ter lutado contra a segregação racial e também contra a pobreza (segregação social), estendendo a mão a todos os oprimidos.
A juventude nascida depois da 2ª Grande Guerra mostrava-se socialmente mais interventiva do que as gerações anteriores. A sociedade em que nascera privilegiava o consumo e a acumulação de bens e era também responsável por várias desigualdades sociais, pela injustiça e intolerância.
Durante o final da década de 1950 e durante toda a década de 1960 alguns sectores da juventude insurgiram-se contra os valores em vigor. Defendiam essencialmente a paz e o desarmamento nuclear, revoltaram-se contra a hipocrisia politica e pretendiam uma vida mais humanizada, menos dependente de factores materiais.
Um desses sectores ficou conhecido como movimento hippie. Os seus membros provinham de meios burgueses e intelectuais.
Inspirados pelo ideal pacifista, defendiam o amor livre e a igualdade entre sexos. Revelaram-se principalmente contra a guerra do Vietname.
Ficou célebre a frase:« Make love not war». Este movimento arrastou atrás de sí a opiniâo pública e influenciou a música e a moda.
A revolta da população estudantil alastrou a vários países, a amis importante, aconteceu em França, em Maio de 1968. Os estudantes revoltaram-se contra a repressão policial e o poder militar de forma geral, bem como contra a situação politica de então, gritando nas ruas de Paris em Maio de 68: "É proibido, proibir!"; "Sejam realistas, peçam o impossível!"; "A imaginação ao poder!..."

9 de maio de 2008

9 de Maio - Dia da Europa


A ideia de uma Europa unida nasceu a 9 de Maio de !950, quando Robert Schuman ( Ministro dos Negógios Estrangeiros francês) propôs a criação de uma comunidade entre os países europeus com o objectivo de reconstruir o velho continente e manter a paz entre os povos, já que a Europa tinha sido devastada pela II Grande Guerra.
Mas só em 1957, com a assinatura do Tratado de Roma, é que essa ideia passa do papel à prática, com o nome de CEE ( Comunidade Económica Europeia). Mais tarde, em 1992, com o Tratado De Maastricht, é alterado 9o nome para União Europeia.
O dia 9 de Maio tornou-se um símbolo europeu ( Dia da Europa) que, juntamente com a moeda única, o euro, a Bandeira e o hino, identificam a entidade politica da União Europeia.
O Dia da Europa, constitui uma oportunidade para desnvolver actividades e festejos que aproximam a Europa dos seus cidadãos

6 de maio de 2008

Eleição dos setes vultos da Literatura Portuguesa

Até ao dia 6 de Maio a votação apresentava os seguintes resultados:
1º Gil Vicente com 898 votos
2º Padre António Vieira com 727 votos
3º Camilo Castelo Branco com 401 votos
4º Luís de Camões com 343 votos
5º Eça de Queirós com 45 votos
6º Sophia de Mello Breyner Andresen com 34 votos
7º Fernando Pessoa com 28 votos

No total a votação contou com 2476 votantes
O nosso agradecimento a todos

4 de maio de 2008

DIA DA MÃE


POEMA À MÃE

No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.

Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.

Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.

Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.

Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.

Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.

Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!

Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;

Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;

Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...

Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.

Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.

Boa noite. Eu vou com as aves.

Eugénio de Andrade

25 de abril de 2008

25 Abril - Dia da Liberdade


A 25 de Abril de 1974 ruiu, num só dia, um regime de quarenta e oito anos, ditatorial e repressivo. Nunca é de mais recordar essa data e a palavra dos poetas que a cantaram.

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo

Sophia de Mello Breyner Andresen

Foram dias foram anos a esperar por um só dia.
Alegrias. Desenganos. Foi o tempo que doía
com seus riscos e seus danos. Foi a noite e foi o dia
na esperança de um só dia.
Manuel Alegre

Portugal Ressuscitado

Depois da fome, da guerra
da prisão e da tortura
vi abrir-se a minha terra
como um cravo de ternura.

Vi nas ruas da cidade
o coração do meu povo
gaivota da liberdade
voando num Tejo novo.
(…)
Nunca mais nos curvaremos
às armas da repressão
somos a força que temos
a pulsar no coração.

Enquanto nos mantivermos
todos juntos lado a lado
somos a glória de sermos
Portugal ressuscitado.

Agora o povo unido
nunca mais será vencido
nunca mais será vencido.

José Carlos Ary dos Santos

23 de abril de 2008

Dia Mundial do Livro






Hoje, 23 de Abril, celebra-se o Dia Mundial do Livro e do Direito de Autor. Esta data foi instituída pela Conferência Geral da UNESCO, em 1995, para prestar tributo aos grandes autores da literatura mundial que nasceram ou morreram neste dia:Cervantes, Shakespeare, Garcilaso de la Vega e Vladimir Nabokov. A celebração procura também encorajar as pessoas, especialmente os mais jovens, “a descobrir o prazer da leitura e a respeitar a obra insubstituível daqueles que contribuíram para o progresso social e cultural da Humanidade” (UNESCO).
A ideia de celebrar este dia surgiu na Catalunha, onde é oferecida uma rosa a cada pessoa que compra um livro. Desde então o dia 23 de Abril tem sido comemorado de diversas formas um pouco por todo o mundo.

Para comemorar o Dia Mundial do Livro no agrupamento, a Feira do Livro no polivalente e o escritor/ilustrador Pedro Seromenho Rocha na Biblioteca.

21 de abril de 2008

Pedro Seromenho Rocha na Biblioteca


No próximo dia 23 de Abril, o escritor Pedro Seromenho Rocha encontrar-se-á na Biblioteca com um grupo de alunos do 6º ano, para partilhar momentos de leitura da sua obra, "A Nascente de Tinta."

Se comprares “A Nascente de Tinta” na Feira do Livro, aproveita, passa pela Biblioteca e pede um autógrafo ao seu autor.

8 de abril de 2008

Feira do Livro do Agrupamento



Decorre nos próximos dias 22, 23 e 24 de Abril a Feira do Livro do Agrupamento

14 de março de 2008

POETA


Poeta, sim, poeta...
É o meu nome.

Um nome de baptismo
Sem padrinhos...

O nome do meu próprio nascimento...
O nome que ouvi sempre nos caminhos
Por onde me levava o sofrimento...

Poeta, sem mais nada.
Sem nenhum apelido.
Um nome temerário,
Que enfrenta, solitário,
A solidão.
Uma estranha mistura
De praga e de gemido à mesma altura.

Miguel Torga

13 de março de 2008

ESTA GENTE


Esta gente cujo rosto
Às vezes luminoso
E outras vezes tosco

Ora me lembra escravos
Ora me lembra reis

Faz renascer meu gosto
De luta e de combate
Contra o abutre e a cobra
O porco e o milhafre

(…)
E em frente desta gente
Ignorada e pisada
Como a pedra do chão
E mais do que a pedra
Humilhada e calcada

Meu canto se renova
E recomeço a busca
De um país liberto
De uma vida limpa
E de um tempo justo

Sophia de Mello Breyner Andresen

12 de março de 2008

BARCA BELA


Pescador da barca bela,
Onde vais pescar com ela.
Que é tão bela,
Oh pescador?

Não vês que a última estrela
No céu nublado se vela?
Colhe a vela,
Oh pescador!


Deita o lanço com cautela,
Que a sereia canta bela...
Mas cautela,
Oh pescador!


Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela,
Só de vê-la,
Oh pescador.


Pescador da barca bela,
Inda é tempo, foge dela
Foge dela
Oh pescador!

Almeida Garrett

11 de março de 2008

Sete anos de pastor…


Sete anos de pastor Jacob servia

Labão, pai de Raquel, serrana bela;

Mas não servia ao pai, servia a ela,

E a ela só por prémio pretendia.


Os dias, na esperança de um só dia,

Passava, contentando-se com vê-la;

Porém o pai, usando de cautela,

Em lugar de Raquel lhe dava Lia.

Vendo o triste pastor que com enganos

Lhe fora assi negada a sua pastora,

Como se a não tivera merecida;

Começa de servir outros sete anos,Dizendo:

– Mais servira, se não fora

Para tão longo amor tão curta a vida!

Luís de Camões

10 de março de 2008

LER É...

Ler é voar no desconhecido e ir mais além. ler conhecer novos amigos e abrir portais para outras dimensões.
Gonçalo Vilela, 6ºA

Ler é ver a vida a acontecer.
Mariana do Céu, 6ºE

Ler é ver o mundo para além do que nos permite a visão; é fonte de inspiração que nos ensina coisas novas todos os dias.
Adriana Sousa, 9ºB

Ler é sonhar, entrar na história e vivê-la ou imaginar o mundo maravilhoso que tem para contar.
Luísa Gonçalves, 7ºB

Ler é viver as histórias, imaginar como seria estar ali.
Marta Isabel, 6ºE

Ler é reviver o passado no presente.
Tiago Ferreira, 5ºA

Ler é partir para o mundo do sonho, através da magia da palavra.
Isabel Sofia, 6ºE

Ler é sentir as palavras princesas nas histórias de encantar.
José Augusto e Juliana Cunha, 5ºA

Ler é sonhar, imaginar, aprender. Ler é chorar de emoção com a tristeza das personagens e rir com as suas alegrias.
Ana Catarina, 6ºE

Ler é uma chama que ilumina o espírito.
Mariana Silva, 5ºA

Ler é aprender com alegria.
Manuel Danaia, 6ºE

Ler é comover-se com a beleza de um poema.
Beatriz Ribeiro, 6ºA

Ler é algo que se sente. É acrescentar sempre um pouco à nossa sabedoria. É um passatempo maravilhoso. Um livro é sempre um amigo.
Maria Valentim, 7ºD

Ler é conhecer o feitiço das palavras.
Diana Barbosa, 5ºB

Ler é descobrir novas coisa, sonhar, imaginar... Ler é viver com novas descobertas.
Tatiana, 6ºE

Ler é descobrir horizontes sem nunca parar; entrar nas histórias e imaginar.
Inês Ferreira, 7ºD

Ler é sentir a emoção das palavras a desenrolar peos nossos dedos, é brincar com as letras. Ler é fantástico.
Rui Novais, 7ºB

Ler é magia. Quando abrimos um livro somos transportados para um mundo de fantasia e ilusão.
Carina Sousa, 6ºA

Ler é rir, chorar e brincar com as palavras.
Nelson Amorim, 5ºA

Ler é aprender e dá muito prazer.
João Filipe, 6ºE

7 de março de 2008

Semana da Leitura « Cinco Dias, cinco poemas»


Segunda - Feira - dia 10 de Março

O Infante de Fernando Pessoa

« Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendado a espuma;
(...)

Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.
Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.
Senhor, cumprir-se Portugal»

Semana da Leitura 10 a 14 de Março

A equipa da BE/CRE vai promover de 10 a 14 de Março a Semana da Leitura para a qual preparou as seguintes actividades:
« Eu gosto de ler porque...»
Na Biblioteca encontras um livro em formato gigante onde podes regitar a tua opinião acerca da importãncia da leitura. Participa e deixa o teu testemunho.
« Cinco dias, cinco poemas»
Durante esta Semana, em cada dia poderás encontrar um Poema do teu autor ou autora preferido.
«Eleição dos Sete Vultos da Literatura Portuguesa»
Através de uma votação on-line na página do Agrupamento na internet, poderás eleger os sete Vultos da Literatura Portuguesa.

20 de fevereiro de 2008

Quadras e outras palavras em que o AMOR se diz:

Quadras de Amor





19 de fevereiro de 2008

Respirou-se Amor na Biblioteca



No dia de S. Valentim, o AMOR invadiu a Biblioteca da nossa escola. No ar flutuavam corações vermelhos e versos de amor de poetas célebres e nos expositores pairava também o AMOR, sob diversas formas.
Foi nesta atmosfera de aquecer o coração que muitos participaram nas actividades que a biblioteca preparou para este dia:
1 – Correio Sentimental – o Cupido -Ângelo do 9ºG - e a sua amada Psiqué-Catarina do 9ºG ,(bem lindos, por sinal!) entregaram ao destinatário do teu afecto aquelas palavras há muito esperadas ou que com elas surpreendeste.



Mais uma vez a Cristinha da Biblioteca marcou pontos. Ela é a MAIS AMADA. Recebeu dezasseis (dezasseis !) cartas de bem-querer.

8 de fevereiro de 2008

História nº 5


É considerado o maior poeta da língua portuguesa ao lado de Luís de Camões. Em vida, publicou apenas um livro, Mensagem, e alguns versos nos jornais. No entanto a vida do poeta foi dedicada a criar e, de tanto criar, criou outras vidas, desdobrando-se em múltiplas personagens através dos seus heterónimos:"…Desde criança tive a tendência para criar em meu torno um mundo fictício…”
Será que a única paixão que se lhe conhece não terá passado de mais um produto de sua vasta criação? Ela diz que não: “Estava realmente muito apaixonado por mim, posso dizê-lo, e tinha uma necessidade enorme da minha companhia”.
Conheceram-se em 1920, quando ela foi estagiar na firma onde ele trabalhava como tradutor. Foi ele quem a recebeu no primeiro dia e, passado pouco tempo, começaram um namoro misterioso, quase secreto. Ele queria uma relação reservada e não gostava que ela dissesse que namoravam: “Não digas a ninguém que nós namoramos, é ridículo. Amamo-nos.”; “Não há quem saiba se eu gosto de ti ou não, porque eu não fiz de ninguém confidente sobre o assunto”. Tão pouco frequentava a casa da namorada, como era habitual na época: “Sabes, é preciso compreender que isso é de gente vulgar, e eu não sou vulgar”.
A relação durou pouco mais de um ano e decorreu em duas fases, espaçadas por nove anos. Durante esse período, mantiveram uma longa correspondência amorosa, publicada em 1978 sob o título “Cartas de Amor”. “O poeta é um fingidor”. E o autor das cartas também é um fingidor ou essas cartas são rosto do homem que existiu por detrás do poeta? Seja como for, “Cartas de Amor” revelam um ser capaz de amar, tão ternurento e ridículo como o mais comum dos amantes: Vês, meu Bebé adorado, qual o estado de espírito em que tenho vivido estes dias, estes dois últimos dias sobretudo? E não imaginas as saudades doidas, as saudades constantes que de ti tenho tido.” 19/2/1920; “Bebe, vem cá, vem para o pé do Nininho; vem para os braços do Nininho; põe a tua boquinha contra a boca do Nininho… Vem… estou só, tão só de beijinhos… 5/4/1920
Depois foi a ruptura, há muito anunciada: “Quanto a mim …O amor passou.” "O meu destino pertence a outra Lei…” A escolha estava feita – “…a minha vida gira em torno da minha obra literária – boa ou má, que seja, ou possa ser.”
Ela haveria de refazer a sua vida casando com outro; ele morreria em 1935, no meio da maior solidão, consumido pela depressão e pelo álcool.

História nº 4

Os seus caminhos cruzaram-se pela mão da poetisa Natália Correia, num encontro que viria a mudar as suas vidas: "Ela é uma princesa nórdica que jaz adormecida num esquife de gelo à espera que venha um príncipe encantado dar-lhe o beijo de fogo. E esse príncipe é você. Porque ela é a mulher da sua vida. Telefone-lhe e convide-a”. Ele assim fez. Foi, na verdade, o primeiro dia do resto das vidas deles. Apaixonaram-se e nem a morte os haveria de separar.
Eram ambos casados, nos primórdios da democracia, no Portugal conservador do pós 25 de Abril. Amaram-se, mesmo assim, num amor profundo e sereno, contra tudo e contra todos: não quebraram perante interesses políticos nem tão pouco cederem a pressões de ordem moral ou familiar.
Ele era advogado, oriundo da alta burguesia do Porto e figura de relevo no quadrante político português: deputado, fundador do PPD/PSD e, depois, primeiro-ministro; ela, distinta, inteligente e culta, viera da Escandinávia e fundara a Publicações D. Quixote, reputada editora do mundo livreiro.
Nunca puderam casar, porque a mulher dele não lhe concederia o divórcio, mas a todos exigiu que a considerassem como tal: “Se a situação for considerada incompatível com as minhas funções, escolherei a mulher que amo”.
A 4 de Dezembro de 1980, cinco anos depois de terem iniciado a sua relação, morreram abraçados, quando o avião em que seguiam de Lisboa para o Porto se despenhou alguns minutos após ter descolado.

História nº 3

Estocolmo, 7 de Outubro de 1998 – « Olharei a tua sombra se não quiseres que te olhe. Quero estar onde estiver a minha sombra, se aí estiveram os teus olhos.” Esta frase de O Evangelho segundo Jesus Cristo reluzia no vestido da bela mulher que assistia, na primeira fila, à entrega do Prémio Nobel da Literatura ao primeiro escritor português a receber tão importante galardão. O romance de amor entre este escritor e a jornalista sevilhana tinha começado anos antes.
Numa tarde de 1986, a jornalista entrou numa livraria de Sevilha, quando viu um livro cujo título lhe despertou curiosidade – tratava-se de O Memorial do Convento. Leu uma página ao acaso e mal chegou a casa não parou até o ter terminado. No dia seguinte regressou à livraria e comprou todos os livros do mesmo autor. Quando acabou de ler O Ano da Morte de Ricardo Reis “foi uma comoção muito forte” e sentiu necessidade de transmitir ao escritor “o que tinha experimentado com a obra”. O encantamento tinha começado…
Quando aterrou no aeroporto de Lisboa, levava um bilhete com o número de telefone do seu escritor de eleição. O encontro teve lugar no Hotel Mundial, às quatro da tarde: "Falámos de política, do que se passava na Europa, e demo-nos conta de que estávamos no mesmo sítio, (…) e aos dois nos interessava literatura". Na manhã seguinte, ele telefonou-lhe para o hotel a pedir-lhe a morada e a espanhola regressou a casa "com uma estranha paz". Um dia “ele escreveu-me uma carta a dizer que, se as circunstâncias da minha vida o permitissem, iria visitar-me. E as circunstâncias da minha vida permitiram-no.” E estas duas vidas não mais se separaram.
Vivem em Lanzarote. Pelas paredes brancas de “A Casa” há, sobretudo, relógios e todos marcam a mesma hora: as quatro da tarde, as mesmas quatro da tarde daquele dia de Julho de 1986, em que se conheceram no átrio do Hotel Mundial, em Lisboa.

História nº 2

Foi William Shakespeare, em 1595, quem deu vida à maior história de amor que o mundo jamais conheceu. Como cenário a cidade de Verona, no século XVI e, no palco dos acontecimentos, duas famílias tão poderosas quanto inimigas: os Montecchio e os Capuleto.
Eis que, por entre quezílias e ódios gratuitos, nasce uma paixão tão forte que iria enfrentar a raiva obstinada destas duas famílias - "o meu nome eu próprio o odeio por ser para ti um inimigo” : ela uma Capuleto e ele um Montecchio. Com a ajuda de um amigo, Frei Lourenço, os dois apaixonados casam secretamente. Porém, o patriarca dos Capuleto ajusta o casamento de sua filha com um conde da sua confiança. Mais uma vez Frei Lourenço vai em auxílio deste amor proibido, encenando a morte da jovem. Mas, num infeliz desencontro do destino, o jovem Montecchio acredita na morte da sua amada. Desfeito pela dor, compra um frasco de veneno e vai até ao jazigo onde ela se encontra, para morrer junto dela. Quando a jovem descobre o corpo do seu apaixonado, toma o punhal do seu amante e morre a seu lado.
Os velhos Montecchio e Capuleto dirigem-se ao cemitério e Frei Lourenço conta-lhes a triste história dos amantes. Os dois pais, destroçados, lamentam este ódio, causa de tanta infelicidade e reconciliam-se sobre os corpos dos seus filhos.

História nº 1

São cinco histórias de amor. Tens de adivinhar o título de cada uma, que é o nome dos seus protagonistas. Leva as respostas à Biblioteca.


Esta é, sem dúvida, a mais bela, a mais trágica, a mais falada história de amor de toda a História de Portugal, que inspirou poetas e escritores e perdurará para sempre como um mito português do amor eterno.
Corria o ano de 1336. Na Sé de Lisboa, festejavam-se com pompa e circunstância os esponsais do príncipe herdeiro da coroa de Portugal, filho de D. Afonso IV, com D. Constança, fidalga castelhana. Não foi um casamento por amor, mas sim ditado por conveniências políticas. O príncipe, porém, deslumbrado com a formosura de uma dama de companhia de sua mulher, haveria de se apaixonar perdidamente por ela. Diz-se que foi no próprio dia do casamento que teve início esta intensa e adúltera paixão, que tanto atormentava o rei que tudo fez para a contrariar.
A morte prematura de D. Constança poderia ter significado uma libertação para a bela dama e o seu príncipe. Não foi assim. Uma nuvem de tragédia se abateu sobre os dois amantes. Mais uma vez as razões do Estado emudeceram a linguagem dos afectos: D. Afonso IV cede aos argumentos de seus conselheiros e autoriza a execução da amada do filho.
Mas o amor não acabaria aqui… Dois anos depois, já rei, não vacila um segundo na sua primeira decisão: ordena e assiste à execução cruel dos carrascos responsáveis pela morte daquela que tanto tinha amado. Reza a lenda que, o rei a coroou rainha depois de morta e obrigou a nobreza a beijar a mão do cadáver.
Os protagonistas desta história de amor, que venceu o próprio tempo, repousam em dois belos túmulos, um frente ao outro, no Mosteiro de Alcobaça. Diz-se que estão nesta posição para que, quando acordarem no dia do Juízo Final, possam olhar, imediatamente, um para o outro.

Histórias de Amor que fizeram História


São cinco histórias de amor. Tens de adivinhar o título de cada uma, que é o nome dos seus protagonistas. Leva as respostas à Biblioteca.

História nº1
Esta é, sem dúvida, a mais bela, a mais trágica, a mais falada história de amor de toda a História de Portugal, que inspirou poetas e escritores e perdurará para sempre como um mito português do amor eterno.
Corria o ano de 1336. Na Sé de Lisboa, festejavam-se com pompa e circunstância os esponsais do príncipe herdeiro da coroa de Portugal, filho de D. Afonso IV, com D. Constança, fidalga castelhana. Não foi um casamento por amor, mas sim ditado por conveniências políticas. O príncipe, porém, deslumbrado com a formosura de uma dama de companhia de sua mulher, haveria de se apaixonar perdidamente por ela. Diz-se que foi no próprio dia do casamento que teve início esta intensa e adúltera paixão, que tanto atormentava o rei que tudo fez para a contrariar.
A morte prematura de D. Constança poderia ter significado uma libertação para a bela dama e o seu príncipe. Não foi assim. Uma nuvem de tragédia se abateu sobre os dois amantes. Mais uma vez as razões do Estado emudeceram a linguagem dos afectos: D. Afonso IV cede aos argumentos de seus conselheiros e autoriza a execução da amada do filho.
Mas o amor não acabaria aqui… Dois anos depois, já rei, não vacila um segundo na sua primeira decisão: ordena e assiste à execução cruel dos carrascos responsáveis pela morte daquela que tanto tinha amado. Reza a lenda que, o rei a coroou rainha depois de morta e obrigou a nobreza a beijar a mão do cadáver.
Os protagonistas desta história de amor, que venceu o próprio tempo, repousam em dois belos túmulos, um frente ao outro, no Mosteiro de Alcobaça. Diz-se que estão nesta posição para que, quando acordarem no dia do Juízo Final, possam olhar, imediatamente, um para o outro.

23 de janeiro de 2008

Troca de correspondência no Dia dos Namorados


A equipa da BE/CRE da Escola Básica 2/3 de Vila Verde, vai promover a troca de correspondência, entre os alunos, alusiva ao Dia de S. Valentim ( Dia dos Namorados). Assim se pretendes enviar um cartão ou postal a um amigo ou amiga do peito, que esteja a frequentar esta escola, basta escreveres um cartão ou postal, colocá-lo num envelope com o nome, o número e a turma do destinatário, colocando-o depois no marco do correio que se encontra na entrada do pavilhão de aulas.

A correspondência será distribuída no dia 14 de Fevereiro pelo Cupido.

Podes adquirir o cartão ou postal na Biblioteca.

22 de janeiro de 2008

Concurso « Harry Potter e os Talismãs da Morte»


Regulamento:

1- O concurso destina-se a todos os alunos da Escola Básuca2/3 de Vila Verde.

2 - Cada aluno apenas pode concorrer com um trabaloho subordinado ao tema : « Mereço ganhar um exemplar do novo livro sobre Harry Potter porque...».

3 - O trabalho tem de ser entregue em impresso próprio, fornecido pela Biblioteca, devendo obrigatoriamente ser manuscrito. O trabalho poderá ainda, ser enriquecido com uma ilustração sobre este tema, que é facultativa.

4 - Os trabalhos devidamente identificados devem ser entregues na Bilblioteca até ao dia 8 de Março de 2008.

5- O Júri constituído pela equipa da Biblioteca atribuirá ao melhor trabalho um exemplar do livro« Harry Potter e os Talismãs da Morte».

15 de janeiro de 2008

Ficha de Leitura





9 de janeiro de 2008

Concurso dos Super Leitores

Regulamento

Cada aluno receberá uma Ficha de Leitura quando fizer a requisição do livro.

As Fichas de Leitura deverão ser entregues na Bilioteca, preenchidas, aquando da entrega do livro requisitado.

No final de cada mês, será afixada na Biblioteca a lista dos Super Leitores.



Boas leituras

Professor José Machado visitou a nossa escola e falou sobre Miguel Torga