8 de fevereiro de 2008

História nº 2

Foi William Shakespeare, em 1595, quem deu vida à maior história de amor que o mundo jamais conheceu. Como cenário a cidade de Verona, no século XVI e, no palco dos acontecimentos, duas famílias tão poderosas quanto inimigas: os Montecchio e os Capuleto.

Eis que, por entre quezílias e ódios gratuitos, nasce uma paixão tão forte que iria enfrentar a raiva obstinada destas duas famílias - "o meu nome eu próprio o odeio por ser para ti um inimigo” : ela uma Capuleto e ele um Montecchio. Com a ajuda de um amigo, Frei Lourenço, os dois apaixonados casam secretamente. Porém, o patriarca dos Capuleto ajusta o casamento de sua filha com um conde da sua confiança. Mais uma vez Frei Lourenço vai em auxílio deste amor proibido, encenando a morte da jovem. Mas, num infeliz desencontro do destino, o jovem Montecchio acredita na morte da sua amada. Desfeito pela dor, compra um frasco de veneno e vai até ao jazigo onde ela se encontra, para morrer junto dela. Quando a jovem descobre o corpo do seu apaixonado, toma o punhal do seu amante e morre a seu lado.
Os velhos Montecchio e Capuleto dirigem-se ao cemitério e Frei Lourenço conta-lhes a triste história dos amantes. Os dois pais, destroçados, lamentam este ódio, causa de tanta infelicidade e reconciliam-se sobre os corpos dos seus filhos.

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