Era noite de Natal, pensei que ia ser uma noite igual às outras, mas não foi… esta foi especial!
Tal como todas as outras noites, tomei banho, vesti a camisa de noite, calcei os chinelos e desci as escadas. Mas, enquanto descia, senti-me leve, muito leve, cada vez mais leve e quando dei por mim estava a sobrevoar a minha casa, escola, tudo!
Dali via-se tudo, nem reparei que estava num trenó, até alguém pousar uma luva aveludada, muito quentinha no meu ombro.
Olhei para trás… e lá estava ele, com um sorriso caloroso, gorducho, todo vestido de vermelho e branco, com os presentes atrás dele. Pensei que era um sonho…
Pousou na minha mão uma coisa muito pequena embrulhada em cetim amarelo dourado, com uma fitinha vermelha. Eu meti-a no bolso ansiosa por abri-la ainda naquela noite mas, cansada, adormeci!
Quando acordei, estava na minha cama e pensei: “foi um sonho”, mas lembrei-me do presentinho que ele me tinha dado. Vi, no bolso, e lá estava ele!
Fui logo contar à minha mãe, mas ela riu-se! Fui contar ao meu pai e ele riu-se! Fui contar ao meu irmão e aos meus amigos, mas todos se riram também! Não levei aquilo a peito, afinal fui eu que o vi e não eles.
Abri o presente e dentro tinha um sininho igual ao das renas voadoras com aquela melodia encantadora, pensei: “Este é o melhor Natal de sempre!”.
Júlia Cardoso Reininho
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